segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

"Olhe aqui pra cima, eu estou no paraíso".

Bowie era capricorniano, sempre vou me lembrar
do dia de catarse
em que completei mais um ciclo de vida...


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Oração para Perdoar a Si Mesmo


O meu eu espiritual perdoa e ama o meu eu carnal.
O meu eu carnal ama e agradece o meu eu espiritual
Obrigado... Obrigado... Obrigado...
O meu eu espiritual ama, abençoa, orienta e proteje o meu eu carnal.
O meu eu carnal reverencia, ama e agradece o meu eu espiritual.
Obrigado... Obrigado... Obrigado...
Tudo agora se equilibra dentro do amor, da sabedoria, da vida, da alegria, da harmonia e das dádivas infinitas de Deus.
Manifesta-se em mim o Mundo da Imagem Verdadeira, da vida, perfeição e harmonia.
Obrigado... Obrigado... Obrigado...

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

lamparina

“Não há maior sofrimento do que recordar a felicidade em tempos de miséria.”

 
 
 
 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Ai, palavras...

"Ria e o mundo rirá com você. Chore e você chorará sozinho".



Sobre as tais palavras...

"Ai, palavras, ai palavras,
que estranha potência, a vossa!
Todo o sentido da vida
principia à vossa porta;
o mel do amor cristaliza
seu perfume em vossa rosa;
sois o sonho e sois audácia,
calúnia, fúria, derrota…"


Cecília Meireles

terça-feira, 11 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Urgência de sonhos

tenho em mim alguns ásperos medos
e, como um prelúdio de Chopin,
a tristeza me toca com intimidade...

algumas pessoas têm a sorte tranquila
poder, dinheiro, status
outras, a razão, equilíbrio
eu, a loucura

minha fala é de ugência;
o seu fuso-horário é o silêncio

assim como o riso te traz até mim
atravessando oceanos
rios
terra

eu, em sonhos, te invoco à realidade.







quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

como veneno mortal

Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.
Shakespeare

domingo, 19 de janeiro de 2014

prelúdio~




Oh there is blessing in this gentle breeze,
          A visitant that while it fans my cheek
          Doth seem half-conscious of the joy it brings
          From the green fields, and from yon azure sky.
          Whate'er its mission, the soft breeze can come
          To none more grateful than to me; escaped
          From the vast city, where I long had pined
          A discontented sojourner.




William Wordsworth, 1795.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Beauvoir

Não se nasce mulher: torna-se.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O olho do homem serve de fotografia ao invisível, como o ouvido serve de eco ao silêncio.


 Machado de Assis

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

you

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam." (Clarice Lispector)

sábado, 7 de setembro de 2013

Lady in Red

"Caía a tarde feito um viaduto, e um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos... A lua tal qual a dona do bordel pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel. E nuvens! Lá no mata-borrão do céu chupavam manchas torturadas, que sufoco! Louco! O bêbado com chapéu-coco fazia irreverências mil prá noite do Brasil. Meu Brasil!"...
Teria sido normal se não fosse 7 de Setembro. Me vesti de vermelho e saí para ver o movimento. As pessoas me olhavam de soslaio. Clima de instabilidade, frio, é feriado. Sábado de manhã. O desfile foi barrado: as escolas não sairam, o soldado volta do quartel com ar de missão cumprida e tinta no rosto. Solenidade para poucos. Meia dúzia de participantes do movimento popular fazia barulho. O bêbado, com cabo de vassoura na mão, fazia malabarismos e marchava. Eu estava lá, de vermelho paixão, vermelho fogo-comunista, vermelho coração. Saí "dalí". Vento frio, eu pensava na Jasmin. Nasceu ontem, rosadinha e brava, chegou com tudo! Chora forte, grita, não se cala, não. O brasileiro não é verde-amarelo, o brasileiro está de luto, de luta, triste. Sacode a poeira, reflete, questiona. Querem nos limitar, quem não sabe disso? Quais são as nossas armas? Na rádio o rei canta "Detalhes", e Chico... só ele nos salva com seu tom de voz melancólico: "Ah, se já perdemos a noção da hora, se juntos já jogamos tudo fora, me conta agora como hei de partir..." Eu voltei pra casa sozinha. E pensava: "teria sido normal se fosse em um outro dia." Mas era 7 de Setembro e eu vestia vermelho. E o Sol não apareceu.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Se fosse fácil não seria azul

A menina, na primeira fila, resmungou. Lembrei do Zé Buscapé. "Diacho de mulher..." Ei! Você! Se coloque no meu lugar! Noutros tempos eu diria: "Olhe pra você!!!" Deixe as armas pra lá, eu quero só seguir a canção... Braços dados ou não, somos todas iguais. Eu li, uma vez, supostamente do Glauber: "Na Revolução é fundamental a luta contra a morte dos amigos e dos inimigos". Nostalgia na veia.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Ela afundou o corpo nele o mais que pôde, como se assim pudesse aprisionar um instante, como se assim pudesse aprisionar o amor. E ele, querendo as respostas que a vida não lhe entrega e que só uma mulher é capaz de abrigar dentro de si, puxou os seus quadris com a ânsia de escorregar para dentro dela e ali ficar. Só uma fêmea é capaz de dividir-se assim ao meio: a metade de baixo a sobrepor-se forte, desfalecendo as resistências do macho e a de cima a ampará-lo doce, beijando e acarinhando os medos de um filhote... Rita Apoena

sábado, 3 de novembro de 2012

A Máscara Do Mal

Em minha parede há uma escultura de madeira japonesa/ Máscara de um demônio mau, coberta de esmalte dourado./ Compreensivo observo/ As veias dilatadas da fronte, indicando/ Como é cansativo ser mal!
Bertolt Brecht